quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

E daí que, ontem, resolvi conversar com você um pouco. Ando meio preocupada, porque o tempo tem passado e a memória vai ficando cada vez mais fraca. Não é que eu esteja te esquecendo, como eu já te disse, isso nunca, jamais! Sei que te esquecer não me é permitido, nem se eu quisesse. Acontece que a lembrança já não é mais tão intensa, cheia de cor, som, cheiro e tudo mais... é um alívio desesperador ou um desespero que alivia! 

Enfim, conversa vai, conversa vem, choro vai, choro vem... sonhei com você, fedegoso! E eu acho, sinceramente, LINDO! Porque todas as vezes, desde que você morreu, TODAS AS VEZES que sonho com você, sou tua namorada e você é meu namorado. Acho incrível, acho realmente incrível a capacidade de eternizar você que eu tenho.

Bateu a maior saudade...

Senti teu abraço, tua pele, quase senti teu cheiro, mas foi só isso. Porque a gente tem que acordar todos os dias... e dessa vez foi o tal despertador que me separou de você. 

Você continua engraçado, nego véio! 

Você continua apaixonante! Você continua me salvando da dor do mundo! Você continua me dando esperança, mesmo que junto venha a conhecida dor de saber que nunca mais vou te ver. E quer saber o que é mais triste? Hoje em dia eu sou mais velha que você... Cheguei aos 27 e eu só te conheço até os 26. ISSO é triste. E a vida jamais vai consertar isso, aconteça o que acontecer. A vida pode tudo, mas não é capaz de organizar isso que ficou dentro de mim. Eu quebrei, como Eliane Brum escreveu... E foi de um jeito que nem a vida conserta, ou melhor, muito menos a vida.

É a saudade que parece nos deixar no eterno limbo de querer mas não poder.

Um comentário:

Unknown disse...

♥♥♥♥♥♥♥♥