segunda-feira, 7 de junho de 2010

a partir de hoje.




'abro as janelas pra que entre o dourado ouro deste outono sem ti.
agradeço muito o que se foi e louvo o bem pouco que resta.
é dele que tiro todos os dias.
piso chão coberto de alecrim e respiro fundo.
duas. seis. oito milhões de vezes.
pra sarar a dor.'

Cristiane Lisbôa




E aí, quem sabe, na concetração da respiração, no entretenimento do ar, na mistura do sonho e do real, na confiança plena dos sentidos e no menor crédito da razão...



'vou rir bastante,
manter um ar distante
e esquecer quanto tempo faz.'

Martha Medeiros



Porque quando a gente sente, a gente sente, fedo. Já te falei isso. Não existem explicações nem questões de mérito. E justamente por não existir nada dessas baboseiras é que é puro. É limpo, é justo, é transparente, é de verdade. Será que agora você entende isso?

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