'Sou tão feliz em sentir
que me calo para sentir mais;
foi em silêncio que nasceu em mim uma teia tenra e leve:
esta suave incompreensão da vida que me permite viver.'
Clarice Lispector
que me calo para sentir mais;
foi em silêncio que nasceu em mim uma teia tenra e leve:
esta suave incompreensão da vida que me permite viver.'
Clarice Lispector
Foi em silêncio que nasceram as coisas mais puras e verdadeiras em mim. Não entendo como se vive com tanto barulho, tanto diz-que-me-diz, tantos blas blas blas, tantos elogios furados, tantas críticas hipócritas... desconfio, fedo, das pessoas que falam demais.
Aqui, nesse mundo, por favor, continua valendo o tal recado: se não tem nada a dizer, não fale. E se tiver, fale com cuidado, com calma, clareza e certeza.
Acho impressionante a falta que você me faz. Acho impressionante a falta de humanidade que há aqui, ao meu redor, depois que você se foi. Não porque as pessoas sejam más. Pelo contrário, ainda há - graças a Deus - pessoas muito boas perto de mim. Mas a tua partida deixou tudo muito mais vulnerável e passageiro. A inocência de acreditar que o bem sempre vence, que o trágico nunca nos atinge, que assassinato é só com a família dos outros foi por água abaixo. De repente, a inocência foi maculada e transformou-se em realidade pura, como todos os noticiários que vemos todos os dias na TV.
Me pergunto eu, fedo, na minha doce ilusão de que sou especial, que decepção - ou frustração - maior que esta a vida pode me guardar?
Amo você, muito, desde sempre, para sempre.
Você me faz falta, cara de cu... um dia, quem sabe?, entenderemos tudo isso.
Aqui, nesse mundo, por favor, continua valendo o tal recado: se não tem nada a dizer, não fale. E se tiver, fale com cuidado, com calma, clareza e certeza.
Acho impressionante a falta que você me faz. Acho impressionante a falta de humanidade que há aqui, ao meu redor, depois que você se foi. Não porque as pessoas sejam más. Pelo contrário, ainda há - graças a Deus - pessoas muito boas perto de mim. Mas a tua partida deixou tudo muito mais vulnerável e passageiro. A inocência de acreditar que o bem sempre vence, que o trágico nunca nos atinge, que assassinato é só com a família dos outros foi por água abaixo. De repente, a inocência foi maculada e transformou-se em realidade pura, como todos os noticiários que vemos todos os dias na TV.
Me pergunto eu, fedo, na minha doce ilusão de que sou especial, que decepção - ou frustração - maior que esta a vida pode me guardar?
Amo você, muito, desde sempre, para sempre.
Você me faz falta, cara de cu... um dia, quem sabe?, entenderemos tudo isso.
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