sexta-feira, 4 de março de 2011

um pouco mais de amor, já que é carnaval.

Fico eu aqui pensando como é o ser humano. Bicho estranho... surpreendente; mas estranho. Capaz de atitudes lindas de morrer, mas também capaz de matar vidas lindas. Aí eu fico aqui pensando como é amar alguém. E eu morro de rir...

Sim. Porque todas as vezes que eu amo, eu rio e sorrio muito. De tudo. Até do passarinho que faz cocô na nossa cabeça (mentira). Por exemplo, fico eu aqui pensando que quando amei (embora eu ainda ame, mas as gente sabe como são as coisas da vida, então eu digo amei), era só o amor abrir a porta do apê que me dava uma vontade louca de rir, quase gargalhar. Era só ele soltar um pum logo de manhã, que eu ria e dizia: bom dia pra você também. Era só eu falar de yakissoba e ver os olhinhos dele brilhando de gula que eu gargalhava. Era só ouvir ele me chamar de doida. Era só ele viajar e ficar uns 2 dias sem me dar notícias, que eu, mesmo brava, ria e pensava: namorado lazarento!!! Era só eu ouvir as batidas do coração dele que eu ria e dizia pra mim mesma: eita coração de ouro! Era só eu me imaginar andando nas ruas de mãos dadas com ele que eu ria, sorria e dizia: até que enfim ele é o meu namorado de coração. Tantos risos e sorrisos pode ser porque, talvez, (sim, TALVEZ!), no meu inconsciente eu pensava, para a minha surpresa: "caracas!!! e não é que tô amando mesmo?", hahaha.

Uma vez aconteceu do amor não querer mais saber de mim. E eu tive vontade sabe do que? De matar esse tal amor, literalmente. Mas claro que, como eu sou muito mais do bando de atitudes lindas de morrer, a vontade virou piada e eu até contei isso pro amor. A parte mais engraçada é que foi um amor que não me queria mais, mas que por ainda ter muito carinho por mim, continuou pagando minha conta do celular. Acho que foi por isso que a vontade de matar virou piada, pois todas as vezes que eu recebia um torpedo de conta paga, eu pensava: ele ainda pensa em mim, haha.

O fato é o seguinte: na minha opinião, mente quem diz que não perdoa (seja lá o que for). E mente também quem diz que o amor perdoa TUDO. Eu chorei e perdoei, sem fórmula mágica, apenas seguindo o que o coração queria. E quando penso nisso tudo, eu digo: foi a coisa mais certa que já fiz em toda a minha vida.

Isso não quer dizer que tudo mereça perdão. Só quer dizer (se é que diz alguma coisa) que a gente sabe, realmente sabe, quando ama. E sabe muito mais quando esse amor nos faz um bem danado. O meu amor, no fundo, sabia disso também. Porém, contudo, meu amor foi um tanto mais lerdo que eu pra descobrir isso. No fim, descobriu e nos apoiou com unhas e dentes, do jeito que eu disse que deveria ser. Ele me deu um trabalho da peste, mas me fez a mulher mais Mulher do mundo, me concedeu momentos de paz plena (comigo mesma e com o mundo inteiro) sem ter que fazer grandes esforços, me fez ter certeza de que o mundo pode ser um lugar bom pra se viver, afogando todas as minhas incerteza e inseguranças na vida. Agora me diz: Deus existe ou não?!


Um comentário:

Anônimo disse...

Mi... Deus existe sim , ele existe tanto que lhe deu um amor que poucas pessoas conseguem ver ao longo de sua vida...