domingo, 1 de janeiro de 2012

2012

enfim, 2012!


com a alma lavada ou não, ele chegou. querendo ou não querendo, ele chegou. 2011, enfim, terminou. odiado, amado, bendito, maldito... tudo ao mesmo tempo, como todos os outros anos que passam. e como passam...


... tão rápido que, às vezes, não dá nem tempo de opinar. foi. como tudo que vai. implacavelmente. 


no fim das contas, a torcida pra que o ano acabe é pra acabar com aquilo que anda acabando com nós. como num passe de mágica... mas a gente sabe que as mágicas não acontecem assim.


porque o ano acaba e aquilo continua. aquilo que, muitas vezes, nem sabemos direito o que é. e fica ficando, sabe? e depois da virada, dos brindes, dos abraços... naquela hora em que vem o nosso silêncio, o silêncio do mundo, a gente ouve tudo de novo o que sempre esteve aqui e indaga: "mas já não é um ano novo?"


pode acabar 2050 que 2009 continuará aqui.


que a gente aprenda a respeitar as dores. porque querer expulsá-la como algo maldito e amaldiçoado é pecado também. e o castigo não vem de deus, vem da vida: a eterna frustração, a eterna impotência.



Nenhum comentário: