quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

posso?

Você vivia dizendo que só era outro dia depois que você dormia. Não importava se era meia-noite, uma da madruga, duas da madruga, seis da madruga... O outro dia podia começar ao meio-dia, às duas da tarde, as três... Você era assim.

Posso, então, não terminar esse ano em dezembro? Porque pra mim só é outro ano quando realmente estou de férias, quando as obrigações da faculdade acabam, quando todo o ciclo da vida se fecha pra poder recomeçar. Nesse ano, a faculdade só acabará em janeiro, fedo... Então meu ano começará no segundo depois da minha apresentação final. Pode ser? Ou, talvez, esse ano nunca acabe. O ciclo foi interrompido e eu não sei o que acontece nesses casos.

SINTO SUA FALTA, MEU RAPAZ!
(isso foi um grito mesmo, pra ver se você me escuta.)

2009 é o ano da minha vida. O ano que comecei chorando por você; continuei chorando pelo Erick; e, no meio disso tudo, tomei um porre fenomenal de tequila; até que reatamos definitivamente em vésperas de Páscoa, a data da esperança, do recomeço...; encontrei a felicidade junto com você, aprendendo e descobrindo muitas coisas juntos, nos conhecendo cada vez mais e gostando cada vez mais do que vivíamos; e foi o ano que te perdi, que senti a dor mais angustiante do mundo, que chorei, que me desesperei, que, pela primeira vez, gostaria mesmo de ter ouvido o palpite do Zofa e ter feito física pra poder construir uma máquina do tempo, que nem o abraço da ka conseguia trazer o conforto e o consolo pro meu coração; mas também é o ano da fé, da esperança e do amor.

2009 é choro.
É felicidade plena.
É angústia.
É dor.
É desespero.
2009 é a minha esperança, fedo. Naquilo que eu sempre gostei de acreditar, desde que te conheci. Naquilo que você me mostrou que é possível e real.

Um beijo, meu amor.
Meu coração ainda é teu.

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