sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

acabou.



"É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, mais amar, depois de ter amado", Guimarães Rosa.


Apresentei o TCC, fedozinho!

Ocorreu tudo certo, sabe? Consegui falar direitinho. Nem gaguejei tanto. Nem achei minha voz tão horrorosa no microfone quanto pensei que fosse. Tive presenças importantíssimas pra mim, como a Silvana, o Nelio, meus pais...

Chorei quando chegou nos agradecimentos, fedo. Não aguentei... porque eu sei que você sempre torceu pra que eu conseguisse terminar esse trabalho. Porque eu sei que você sempre acreditou em mim. Porque eu não faço a menor ideia como eu tive forças pra chegar até o fim. Porque eu sei que houveram muitos dias em que eu fiz o trabalho chorando. Outros em que eu tive que parar o trabalho para chorar. E outros em que eu tive que parar de chorar para fazer o trabalho. E eu queria tanto, fedo, ganhar um abraço confortante teu depois de tudo isso.

Você não foi apenas meu namorado. Foi meu amigo, meu companheiro, aquele que mais me deu coragem pra seguir em frente me fazendo acreditar que eu tenho talento, foi até, muitas vezes, meu motorista. A minha gratidão por você é tão grande, fedo...

Eu sei que você não esperaria menos que isso de mim. Eu sei.

As pessoas me abraçavam e diziam que eu fui muito forte. Muito mesmo. E eu chorei tanto, fedo... porque eu queria compartilhar isso com você, porque eu queria te abraçar, porque eu queria olhar pra você e dizer com um sorrisão: ACABOU, FEDO!

Hoje vou me permitir desabar um pouco. Porque sou forte, mas não sou de ferro.

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