quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

coisa tua.




"assim que vi você
logo vi que ia dar coisa
coisa feita pra durar,
batendo duro no peito
até eu acabar virando
alguma coisa
parecida com você
parecia ter saído
de alguma lembrança antiga
que eu nunca tinha vivido,
mas ia viver um dia
alguma coisa perdida
que eu nunca tinha tido
alguma voz amiga
esquecida no meu ouvido
agora não tem mais jeito,
carrego você no peito
poema na camiseta
com a tua assinatura
já nem sei se é você mesmo
ou se sou eu que virei alguma coisa tua",
Coisa Tua, Alice Ruiz.



O que está feito, está feito. Daqui ninguém tira, daqui nada sai.

É como se diz: te carrego no peito! Porque assim é que se é, não pode ser de outro jeito. É esse amor que a falta deixou que nos ajuda a construir caminhos bonitos. De caminhos a gente entende, fedo... Mesmo que a nossa calçada não seja a mesma, são paralelas. A direção é fácil de descobrir, bonitinho. É só seguir as flores. Não se perca! Acho que é melhor você dizer isso pra mim, né? Já que a desorientada que não sabe nem o caminho de casa sou eu, hahaha. Mas se for pra seguir as flores, fedo, vou até correndo e de olhos fechados. O coração orienta.

Um beijo transbordando de saudade.

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