domingo, 21 de fevereiro de 2010

de valer a pena.




"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. (...) Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale à pena. Que por você vale à pena. Que por nós vale à pena. Remar. Re-amar. Amar.",
Caio Fernando Abreu.




Foi mais ou menos isto que te falei naquela noite, lembra? Em que você só me ouviu, com cara de sei. E depois me beijou. O bom, fedo, é que agora eu sei que não sou só eu que acredito em nós. Você passou a acreditar também, e muito. Algumas vezes, até mais do que eu.

Relaxa porque eu sei que dessa vez não foi você que me deixou. Foi um capricho da vida. De muito mau gosto, por sinal. Desculpa, mas eu preciso ser sincera.

PS: com você, continuo topando tudo, pança loka! Nunca se esqueça.

Nenhum comentário: