domingo, 28 de fevereiro de 2010

é com coração que se ganha...




'e a gente vai assim,
brincando de sorrir dos versos trocados e das coincidências combinadas.
vai passando a limpo a vida,
passeando na luz para entender melhor as sombras.
brincando de roda,
tomando banho de chuva,
rindo por tudo o que a gente sabe e pelo que não sabe também.
a gente sorri de verdade,
não porque a gente gosta,
mas porque precisa.
a gente sorri só porque a
alma
pede.'

Vanessa [blog Caixa Mágica]





A Tequilinha morreu, fedo. Não consigo entender o que anda acontecendo com o mundo. Não mesmo... Mas é consolador saber que se alguns seres queridos não estão mais comigo estão com você, entende? As coisas parecem seguir uma certa sequência assim: comigo, com nós, com você. Ou com você, com nós, comigo.

Penso muito que não vou conseguir, fedo. Penso tanto que quase acredito. Uma tristeza vem tão discretamente e para, estorvando tudo e confundindo o coração. Mas aí tento um sorriso, sabe? Por qualquer coisa. Mesmo que seja desses meio amarelos mesmo, sem graça, sem força e meio sem brilho. Pra ver se sorrindo o dia passa mais rápido do que chorando. Pra chegar logo no final do dia e poder dizer: 'mais um dia se passou sem você, fedo... menos um dia sem você.' E aí eu penso que posso conseguir. Que, talvez, seja só uma questão de tempo, de hábito, de fé. Então continuo sorrindo. Primeiro, pra mim; depois para os outros. Mas sempre por você.

Mas eu sei, você sabe, e talvez outras pessoas também sintam, que não é só uma questão de tempo, de hábito e de fé. É muito mais. Um mais que a gente não sabe o quê, como nem onde. Um mais que faz toda a diferença, porque faz chorar, faz gritar por dentro, faz sangrar o que não vai cicatrizar nunca. Mas saber que se pode sorrir sabendo disso tudo já é uma vitória. Não da guerra, mas de uma batalha crucial.

Um dia de cada vez, nego véio.
E pensar sempre que 'cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer...'


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