quinta-feira, 18 de março de 2010

tô sabendo.



*coragem é... quando você tem medo mas continua em movimento de qualquer jeito


... e sei que ainda vem muito mais,
mesmo quando já se sabe que
a dor pode ser
bonita de se ver,
a vida pode ser
chata de doer e
a alegria pode ser
de um tédio de matar.





E saber disso já foi muito mais desesperador.

Faz uns dois ou três dias que tenho sentido uma paz enorme dentro de mim, fedo. Só pode estar vindo de você, de Deus, do céu. Parece que a coisa funciona mais ou menos assim: tenho uma crise desesperadora, choro até a última gota de lágrima que tem em mim (ou até dormir mesmo) e depois vem a calmaria, entende? Como se com isso você - ou Deus - desse um pouquinho mais de atenção pra cá, segurasse a minha mão e dissesse: 'calma, menina... vai ficar tudo bem. Tá doendo agora, eu sei, mas vai ficar tudo bem. Tenha paciência e seja forte. Logo logo a gente vai se ver.'

E nossa... eu acredito tanto nisso!

Seja lá quem for que diz isso pra mim, a coisa tá funcionando. Pelo menos por enquanto. Tô sentindo vontade de viver, fedo!!! Sem ter medo de te perder dentro de mim, sabe? Passaram-se 5 meses, coisa lindia, e você continua firme e forte no meu coração... praticamente no topo dele, dando um salve pra todo mundo. Então eu não preciso ter medo, não é? A vida pode voltar a ser boa e a alegria muuuito alegre. E eu posso continuar te amando numa boa, sem ficar me questionando se devo ou não fazer qualquer coisa. Porque eu sei que você está comigo, fedo. Eu sei que você, mais do que qualquer um, quer muito o meu bem e torce muito por mim.

Vou vencer a vida, fedo. Nada de derrota nem empate. E quando chegar aí, depois de te dar aquele abração, vou dizer: 'dessa vez você não me escapa, lazarento!'

Hoje a saudade é doce, fedo, muito doce. E o amor é imenso como sempre.

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