terça-feira, 27 de abril de 2010

aqui dentro você fala muito.


*eu amo que nós podemos sentar em silêncio juntos e saber que o silêncio está ok.

'Ao menos descobri como separar a dor do resto todo,
resto este que inclui
aquele amor
que não sai com água, chuva, esponja, beijo,
tatuagem, certeza.
E por saber que não sai,
não morre,
não diminui,
aceito,
silenciosa.'

Cristiane Lisbôa






Aprendi que é preciso, quase como uma lei, falar com cuidado. É muito mais que mosca na boca, perder os dentes, veneno na língua. É preciso saber o que se sente e só depois disso falar. Ou simplesmente calar. Principalmente quando se sabe que o que se sente não tem nome e é muito pouco compreensível a muita gente.

E tudo isso que sinto vai me salvar, sabia fedozera? Lógico que você sabe. Aparentemente, causa uma dor danada e quase me mata. Mas eu sei que vai me salvar.

Ps: sonhei com você! Êêê... você, como sempre, me dava uns conselhos. Parecia preocupado comigo, mas não me lembro o que você dizia. Pode deixar que vou me cuidar, fica sossegado, ok? E sonhei com a Ba também. Mas não me lembro, fedo!

Saudades de vocês todos.

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