quarta-feira, 28 de abril de 2010

vida ordinária.




'Como pode haver tanta leveza lá fora e tanta dor colada ao peito,
fixada lado a lado com a esperança.
Doçura.'

[blog Amar-te-ei até ao Tédio]






Não entendo. Só sei que é assim. Quanto mais dor, mais esperança existe. Juro que não é uma esperança desesperada. É leve, é doce. Do tipo que faz olhar pra dor e dizer:

- Eu sei que você existe e está aqui também. Mas e daí? Dor não mata, sabia? Feliz ou infelizmente, DOR NÃO MATA!

Essa vida é bem esquisita, né fedo? Quando a gente acha que pode tudo, não pode nada. E quando a gente acha que tá lá embaixo, no subsolo do poço, junto com os cocôs, a gente começa a achar que pode tudo.

Quero te encontrar logo...

Ps: os sonhos conturbados parece que voltaram. Lembra? Daqueles tipos mais loucos que você estava acostumado a ouvir. O problema é que não tenho mais tua mão pra segurar nem a maravilha de abrir os olhos, te ver do meu lado e poder sussurrar tranquila.

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