sexta-feira, 18 de junho de 2010

de rasgar o coração.






'O amor é eterno e,
se acaba,
não era amor.
Quem nunca sonhou em morrer com
o ser amado,
nunca amou ou não sabe o que é o amor.
Pouco amor não é amor.'


Nelson Rodrigues






Mas como a gente não escolhe como nem com quem se vai morrer... Fica desse jeito. Mas cada vez sei mais que a gente escolhe - e deve escolher - como e com quem se vai viver. Afinal, a vida de cada dia traz um pouquinho da morte. E só se pode morrer em paz quando se sabe com quem se vive.

Ps: sabe o que eu mais queria, pançudo? Fazer o tempo voltar, te pegar no colo e te trancar num potinho espaçoso, bonito, cheiroso e transparente. Não por egoísmo, ciúmes, ou qualquer besteira-maior-do-mundo do tipo. Só pra te proteger de todo mal desse mundo-que-não-é-de-Deus. Entende? Mas por que é que eu não posso fazer isso? Tô ficando brava com Deus. Se Ele me deu esse sentimentão destamanhão aqui, por que é que não me deu esse poderzinho de nada também? Ô Deus, carambolas, viu...

Ps2: tô fingindo que eu não sei que ele me deu esse poder sim. O potinho espaçoso, (nem sempre tão) bonito, cheiroso e transparente existe. E o melhor: você já está dentro dele, comandando tudo e todo protegido-de-todo-mal-amém. É aqui ó: do lado esquerdo do peito. Amigo do coração, amor da alma. É que eu sou meio bocó e fico querendo coisas reais para coisas que são muito mais que reais. Fico querendo ver, quando sei que sentir é muito além e muito mais. Vai ver é a saudade que aperta tanto e me deixa meio abobada de tudo. Daí fico assim, querendo o que já tenho achando que não tenho. E ainda acho que tenho o direito de ficar zangada com Deus. 'Ô muié, toma jeito... para de ser louca', grita dae de cima pra mim, vai.

Se cuida, rapaz!

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