sábado, 12 de junho de 2010

feliz dia, eterno...




'Acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas.'

Caio F.





Cantae, gatinho. Como aquela vez.


8 meses.
E dia daqueles. Daqueles, sabe? É isso ae, lindudo. Dia dos namorados, namorado. (Ainda posso te chamar de namorado? Prometo que vai ser só de vez em quando.)

Cá entre nós, é muita coisa pra um único diazinho de sábado frio, não é? Faz 8 meses, é dia dos namorados e está frio. Posso chorar um pouco, não posso? Não é pra você se preocupar, tá bem? É choro de emoção. Um choro de saudade, da mais intensa que já senti e, confesso, choro também porque dói.

Eu não sei até quando vou manter este blog, fedo. Isso nada tem a ver com o que eu sinto por você. Mas como funciona com muitas outras gentens, este blog tem sido terapêutico. Muito melhor - e mais econômico - vir aqui e escrever todas as caraminholas da minha cabeça do que fazer uma terapia de fato. Até porque prefiro muito mais conversar com você - mesmo que seja um monólogo - do que conversar com um(a) desconhecido(a) - o que também seria praticamente um monólogo, creio eu. Bom, pensando nisso, dá até vontade de dizer que vou manter este blog pra sempre. Porque talvez eu precise desta terapia por mais uns 70 anos, então é praticamente pra sempre, né? Pra sempre até te reencontrar. (Mas por que é que eu estou falando disso?)

Hoje - especialmente hoje - quero te dizer que eu te amo (novidade, né?). Ó, já vou avisando que não vou conseguir te explicar muito bem não, viu! Mas eu tenho uma novidade pra tu, cara de cu. Tuas lembranças estão se tornando cada vez mais doces e cada vez menos doloridas. Good good, não é?

Quero te dizer também que você é a parte mais linda da minha vida. Te conquistar foi tão difícil, fedo. E já digo pra quem quiser saber que pra essas coisas não tem artimanhas nem estratégias. É só coração, gentem. É muito amor e muita fé. Deus sempre dá uma ajudinha pras pessoas assim, cheias de amor e fé no coração.

Quero te dizer também que eu nunca me esqueço daquelas noites de festa. Daquelas umas, sabe, nego véio? Em que do nada - no meio de uma festa, imagine! - você começava a falar coisas que, eu sei, pra você, eram muito difícil de dizer. Te ouvir dizer que eu sou a mulher da tua vida; que eu te entendo como ninguém consegue entender; que eu sou rara, rara de se encontrar e rara de se ter... você quase me matou do coração! Esse tal de amor era muito melhor do que falavam.

Quero te dizer também, fedozinho, que você foi muito mais que um namorado. Você foi o meu melhor amigo. Aquele que sempre me dava conselhos, aquele que sempre me fazia acreditar que ia dar tudo certo, aquele que sempre me dava caronas, aquele que sempre tomava umas comigo, aquele que se preocupava comigo, sempre me mandando comer direito e dormir bem. Namorado, amigo, companheiro, parceiro.

Quero te dizer também, pança loka, que no meio de tanta felicidade eu cheguei a acreditar em contos de fada. Eu estava tão certa de que nós, dessa vez, íamos ser felizes para sempre, que nem passou pela minha cabeça que somos apenas seres humanos. E que se o amor já estava perpetuado, a vida tava aí, pra se perder. Por isso doeu tanto, por isso desesperou tanto.

Quero te dizer ainda, coisa bonita, que hoje sou mais forte. Que com você aprendi a me importar menos com os diz-que-me-diz. Você me ensinou a ser mulher. Você me ensinou a perdoar, você me ensinou a enxergar além. E você me deu amigos. Mesmo que não sejam amigos diários, são amigos do coração, são aqueles que eu sei que de onde quer que estejam, me mandam sempre boas vibrações.

Enfim, quero te dizer só mais uma coisa, fedorento. Tenho muito orgulho de você. E mais: você, por mérito, conquistou o respeito e o carinho de toda a minha família. Todos sentem saudades. Por isso, por a gente ter chegado tão perto, não me esqueça. Continue acreditando em nós. Faça o que tiver que fazer durante esse tempo, mas não desista. Confie, fedo! Confie no que tem de mais sagrado e bonito em nós.

Um beijo no coração e um abraço bem apertado na pança.
Feliz dia dos namorados, namorado.

Ps: aquele vasinho de flor que você me deu há exatamente um ano ainda está vivo. Tem uma ou duas folhinhas verdes, só esperando brotar mais uma flor.





'Você era o meu príncipe.
Depois de tantos amores estranhos, pequenos, errados e tortos,
finalmente eu tinha reconhecido
no seu olhar centralizado e
no seu sorriso espalhado,
o meu príncipe.'

Tati Bernardi




Um comentário:

Lia Araújo disse...

Oh menina, que foto linda!
Que declaração de amor linda... é... acho que a gente pode chorar sim, né?
Só um pouquinho!

Bjos querida