segunda-feira, 30 de agosto de 2010

hello baby.

Me desculpe a ausência, fedozinho. Não ando tendo muita coisa pra dizer por aqui, embora eu pense muito em você todos os dias. É que não quero ser chata e repetitiva, apesar de saber que muitas vezes eu sou. E também aconteceu uma coisa... sabe o que é? O tempo anda fazendo o efeito dele. Ele tem me ensinado a voltar a ter equilíbrio e a conseguir guardar só pra mim certas coisas, simplesmente porque são coisas só minhas. Entende, nego véio? Quero fazer daqui um lugar bom, cheio de paz. Não quero que as pessoas venham aqui e chorem de dor. Quero que elas venham aqui e sorriam de saudade.

O que eu mais sinto, dentre tantas coisas, é não poder te ver sorrir. É não ter mais a sorte de te ter presente fisicamente do meu lado, iluminando todos os meus dias com o sorriso lindo que você tem. Embora eu saiba que você esteja bem, me entristeço suavemente de tanta saudade, fedo. O coração chora um tanto todas as vezes que me lembro da luz que você trazia junto todas as vezes que entrava por aquela porta do apê. E eu sinto tanta falta disso, nego véio... tanta! Porque você era exatamente aquilo que eu precisava. Na medida certa, nem muito, nem pouco. Eu sinto falta da pessoa que eu era quando tinha você do meu lado. Eu sinto falta da alegria que eu sentia. Eu sinto falta da paz que eu consegui alcançar com você.

(Aí, tá vendo? Já tô chorando... a saudade faz doer, né pançudo? Não tem jeito.)

Espero poder dizer um dia pro meu coração que finalmente compreendi tudo o que aconteceu. Espero poder, um dia, explicar cada vírgula, cada reticência e cada ponto final dessa história. Espero...

A crueldade humana tem acabado comigo cada vez mais, fedo. A vida tem me dado medo. E o que era pra ser leve e bom, às vezes, fica pesado demais pra mim e terrivelmente assustador. Fica comigo e segura minha mão, por favor. E não me deixe agir contra meus princípios e valores.

'Quando chegar o momento,
morrerei por algumas mazelas desse mundo, menos por covardia afetiva.
Desse mal, de antemão, eu sei que não morro mais.
Não mais.'

Ana Jácomo

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