sábado, 14 de agosto de 2010

quando a loucura é real.



'Mesmo consciente de que nasci sozinho no útero de minha mãe,
berrando de pavor para o mundo insano,
e que embarcarei sozinho rumo a sei lá o quê, além do pó.
O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão
é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo.
E exigimos o eterno do perecível, loucos.'

Caio F.



Aprendi que o bem existe e está dentro de nós, fedo. Aprendi que não adianta esperar o bem dos outros chegar a nós, porque às vezes não chega. E não é por maldade, não é por nada. É simplesmente porque isso não é o que importa. Entende, nego véio?

Descobri que chorar numa mesa de bar, num banheiro público ou até mesmo no meio de um show pode parecer piegas, mas se acontece, decerto, é porque algo muito forte e incontrolável está acontecendo dentro de mim. Percebi que a falta que você me faz e a revolta devido à maldade que te fizeram me faz agir assim, sem eu querer.

Passei a acreditar piamente no amor incondicional. Porque ele é o único capaz de salvar o mundo. E embora tudo seja muito confuso, de repente, percebi que mesmo sozinha eu tenho o mundo comigo. Descobri que aqui dentro tem tudo o que eu preciso. E sabendo disso, me encho de confiança e segurança pra continuar essa louca jornada da vida, cheia de mistérios e aprendizados. Pois como eu já disse, pançudo, tempo de aprender é este. Concorda? E fico feliz demais em ter certeza de que te ensinei muito e aprendi muito também.

Você não passou na minha vida a toa. Não foi brincadeira, por mais que tenha sido divertido e leve. Você não viveu os últimos meses da tua vida comigo por acaso. Essa é a maior certeza que tenho, como se fosse um segredo que Deus me contou pra não me deixar esquecer nunca de que Ele existe, cuida de mim, nunca me esquece e me ama muito.

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