terça-feira, 28 de junho de 2011

tô gargalhando.

Da vida.

De fanfarronice em fanfarronice, a vida fica cheia de dentes. Entendeu?!

Nego véio, aqui, essa casa que você conheceu, está em obras. O que eu mais ouço são marteladas, furadeiras... e assobios (gosto de escrever como se fala, acho justo). Ou será que a gente fala assovios? Xiii... deu tilt. Voltando...

Daí que no meio dessa barulheira toda, tomei várias decisões de vida (isso sim é redundante, porque se não for na vida, onde mais você vai poder tomar decisões?). Não faço a menor ideia se estou agindo certo, fedo... não mesmo. Mas sei também que não estou mais perdida, eu acho. E espero.

Quando tudo isso acabar e o "silêncio" voltar a reinar absoluto - como deve ser - por aqui, vou sentar, respirar, ligar o som e pensar: agora sim a vida vai começar. Já devo ter dito isso várias vezes, né? Aí você pensa: "lá vem a doida dizendo de novo que a vida vai começar... e olha que ela já tem 25 anos, quase 30".

Pois é...

Mas acredite. Quando eu finalmente me convenci de que não preciso (gostar de) dirigir pra ser completa, quer dizer que a vida vai realmente começar. E se me perguntarem se dirijo, a resposta é: não, obrigada. Eu sei que parece loucura esse raciocínio, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra, aparentemente. Mas fico muito feliz comigo mesma, fedo, de me livrar disso: da obrigação de ter que saber dirigir. Não gosto e odeio fazer coisas que não gosto. Assim como você não frequenta brechós porque não gosta, eu não dirijo porque não gosto. Assim me livro do péssimo costume de ir até a esquina de carro, quando tenho duas lindas pernocas que podem me levar até lá.


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