sexta-feira, 11 de novembro de 2011

cansaço da alma.

O mundo anda tão confuso e crescer é bem dolorido.

Sabe qual o problema de o tempo passar? É que ele teima em querer fazer com que as lembranças fiquem cada vez mais suaves, com aquela corzinha quase transparente, sabe? Tudo cor-de-rosa e azul calcinha (das cores daquelas duas camisetas tuas, lembra? Cor-de-rosa e azul calcinha).

O tempo faz isso. Achando que faz um bem para a humanidade. E faz mesmo. Sem ele, talvez, as coisas seriam insuportáveis. Mas me incomoda, coisa bonita! Como eu gostaria de poder escolher o meu destino, a minha história, o homem da minha vida. Como eu gostaria de poder escolher com quem eu viveria minha vida inteira...

Continuo sentindo a tua falta. Demais, demais, demais... e dói. E traz choro. Porque eu ainda me irrito com o fato de não poder viver com você. Ainda fico muito brava com isso. Às vezes até parece que foi um longo sonho bom que durou tão pouco.

Queria que você conhecesse a Fifi, fedo! Ela não é um desses cachorrões que você tanto admirava. Ela é pequena e peludinha, mas é a bichinha mais engraçada que essa casa já teve. Você ia morrer de rir com ela, nego véio. E daí, quando aparece uma coisa boa dessa na minha vida, eu percebo o tanto de medo que tenho de gostar demais de qualquer coisa. Porque gostar é infinito, né? Quando você acha que já gosta o suficiente, a vida te prova que sempre cabe mais. E eu tenho medo... porque a vida não te dá garantia de nada. Só gostar não basta nem protege o suficiente.

Nenhum comentário: