quarta-feira, 10 de julho de 2013

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e agora isto: neste último final de semana sentimos novamente a dor da perda. a dor que nos faz relembrar de todas as outras dores, é uma dor que acaba nunca, é uma dor com a qual nascemos mas a gente nem suspeita que ela exista, até ela nos dar um tapa na oreia e um soco no estômago. 

é isso que é ser gente grande?

o "perulito" (lembra? esse apelido foi vc quem deu, pra variar...) se foi... com a mesma idade que vc (ou quase a mesma idade). e aí, diante disso, veio toda dor que eu acreditava que já estava "controlada"... bateu dor e desespero por aqueles que agora passam por essa dor. porque, no fundo, a gente sabe que não tem como ajudar, não tem o que fazer, o que falar... não tem nada! é isso... e sem ter opção, a gente é obrigado a enfrentar esse isso. 

eu tô arrasada, fedo! embora hoje eu saiba que não adianta chorar nem brigar com deus, tô arrasada... em silêncio. as lembranças que tenho dele estão muito ligadas com as lembranças que tenho de vc. a mesma época. a mesma cidade. os mesmos restaurantes. as mesmas ruas. as mesma feirinha da lua. a mesma turma.

... a dor de quem fica, barbudo, é uma dor absurda.


Um comentário:

Unknown disse...

♥♥♥♥♥♥