terça-feira, 8 de dezembro de 2009

dor.

De repente, fedo, aquela saudade que machuca acordou com força total. Ela estava quietinha, na dela, incomodando só um pouco (se comparado com o tanto que já incomodou). Mas acordou. E ainda me deu um fortíssimo soco no estômago. Tá doendo, fedo...

Faz tempo que não te sinto perto de mim.

Não consigo me conformar com essa situação, fedo. Não consigo! Na maioria das vezes, eu finjo que tá tudo bem, tudo sob controle, tudo normal. Mas tá uma bosta muito grande!!! Tá um cocô, fedo!

Já vai fazer dois meses e eu ainda choro todas as noites. Fico tentando imaginar como vai ser daqui pra frente, o que eu quero fazer, quais serão meus planos, pra onde eu vou... e eu não consigo, fedo! Não consigo nem inventar uma meta pra minha vida.

Parece até que depois do meu TCC vou voltar a te encontrar. Parece até que você disse que não vem mais em casa, porque senão não faço minhas coisas da faculdade. Por isso SÓ tenho feito meu TCC, fedo... porque eu tô com muita saudade e quero acabar logo com isso, pra te ver logo. E eu queria não saber que isso não é verdade...

Por que você me deixou, fedo? A única coisa que eu queria era ficar bem de verdade com você. Mas ficar bem um do lado do outro, você sabe. Eu ainda preciso tanto de você, fedo... O que aconteceu? O que vai acontecer com todo esse amor que tem dentro de mim? É tanto que chega a me sufocar...

Reza por mim, fedo... reza sim.
Por você (e pra você), continuo rezando todos as noites. Inclusive naquelas em que eu não durmo.

Quero que você fique em paz, viu!
Continuo pedindo desculpas se minha dor te atrapalha. Se minhas súplicas e angústias te deixam agoniado. Não é a minha intenção. É que tudo isso tem sido muito mais forte que eu. Seja mais forte que tudo isso, fedo... porque eu preciso de você.

Um abraço daqueles bem fortes, lembra? Daqueles em que eu aproveitava e respirava bem fundo o teu cheirinho, como se com isso, eu pudesse te guardar inteiro dentro de mim.

Ah, fedo... quanta saudade...

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