quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ruas.

Como essas tais ruas falam, fedo! Impressionante. Impressionante mesmo. Como foi que você conseguiu deixar em mim tantas lembranças assim em tão pouco tempo? Cada rua é uma lembrança. Cada esquina. Cada pizzaria. Cada bar. Cada mercado.

Devo parecer uma maluca perambulando por essas ruas de Londrina. As vezes sorrio do nada, lembrando de alguma piadinha tua. Ou só da tua cara mesmo. Tem horas que quase caio aos prantos, mas ainda consigo manter um certo controle. Não posso cair aos prantos todas as vezes que me dá vontade. As pessoas não iriam mais me suportar. E, as vezes, suspiro tão profundamente... de cansaço, de tristeza, de saudade e de cansaço de novo.

Veja bem, fedo... são ruas que não param um minuto sequer de me contar histórias tuas. Histórias tuas comigo. A sorveteria, o restaurante, o banco... desculpa, mas é muito triste, fedo. Não tem nada que eu queira fazer e não sinta vontade de te contar. Toda novidade que me acontece, toda vontade que me aparece, toda ajuda que eu preciso... é de você que eu lembro, é pra você que quero contar, é pra você que quero ligar. E eu nem tenho o teu número daí, fedo...

Sabe... daqui uma semana, mais ou menos, vai ser a minha apresentação final. E eu queria tanto, fedo, mas tanto, que você assistisse. Queria tanto te ver lá, sentadinho na cadeira, olhando pra mim, me dando segurança e me fazendo acreditar que não importa o que acontecesse, eu era boa, muito boa no que fazia.

O cheiro do sabonete do banheiro me lembra você. O cheiro do meu desodorante que você usava todas as manhãs, me leva até você. O elevador, fedo... me faz sentir tua falta mais ainda.

Eu preciso tanto de você...
Juro que quando você estava aqui do meu lado, eu achava que você é que precisava muito de mim. Engano meu, fedo... você sempre foi muito mais forte. Você sempre soube lidar muito melhor que eu com essas coisas.

Desejos de paz para você, lindudo.
Um beijo!

Nenhum comentário: