sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

é de verdade?




"Sou desorientada na vida, na arte, no tempo e no espaço. Que coisa, por Deus.", Clarice Lispector.



Sabe, fedo... nunca na minha vida, mas nunquinha mesmo, me descabelei por coisa alguma. Nem quando você resolveu terminar comigo. Chorei, claro que chorei. Senti dor no coração, é claro! Assim como já chorei em outras situações também. Mas de choro, coisa lindia, eu nunca tive medo.

Mas nunca na minha vida olhei pro céu e perguntei, desesperadamente, querendo ouvir uma resposta:

"e agora?"

Entende, fedo? Nunca fiquei tão perdida, depois de ter me achado tão certa e feliz. Nunca fiquei tão desanimada e sem vontade de fazer coisa alguma. Nunca me senti tão sozinha, mesmo sabendo que existe esse tantão de gente torcendo por mim. Nunca foi tão difícil achar uma solução.

Nunca senti que o mundo pode acabar agora e eu nem vou ligar, com medo de perder as coisas que quero viver. Nunca fiquei tão desesperada sem poder gritar ou surtar. Nunca amei tanto você como amo agora, fedo...

É tanta querência de te abraçar, beijar, conversar, rir com você, rir olhando pra você, rir de você... Tudo isso parece até absurdo de tão intenso que é. Se me contassem, eu não acreditaria, fedo... não mesmo.

Nunca senti tanta dor.

O desejo virou "tanto faz". É aí que a gente percebe que phodeu de vez.

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