quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

paz.




"Confio em Deus.
Há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.",
Caio Fernando Abreu.



E dá pra não confiar em Deus?

É Ele o único capaz de me consolar na agonia da tua falta. É só Ele que pode me dar alguma explicação pra tudo isso.

Tenho paz em mim, fedo. Paz, sabe? Justamente porque tivemos o nosso tempo. Porque eu não desisti de você em momento nenhum, e porque você não se esqueceu de mim. É nisso que consiste a minha paz, pançudo. Na certeza de que tentamos várias vezes e conseguimos no final.

Já disse e repito: eu nunca, mas nunquinha mesmo, vou me esquecer de você. Afinal, penso em você em cada segundo dessa vida. E vai ser assim que nós vamos vivendo... um dia de cada vez. Cada dia com a sua dor, cada dia com o seu milagre.

Deus sabe, fedo... Ele ouviu cada prece minha, cada desespero, cada lágrima, cada súplica. Como também ouviu toda a gratidão, todo o reconhecimento, todos os sorrisos. Porque eu sei que pedi, implorei, sorri, agradeci e chorei. E choro... simplesmente choro. Sem nada dizer, porque eu já não sei mais o que pedir nem agradecer. A única coisa que peço, todas as noites, é que você esteja bem. No mais, espero que Deus saiba o que fazer com esse resto que ficou.

Sou feliz, fedo! Tem dias que mais, tem dias que menos. Fique tranquilo... Conquistei uma felicidade minha, diferente de tudo que já senti. Algumas pessoas não a reconhecem e imaginam que eu esteja com grandes problemas e precisando de forças. Chega de forças, não sei mais o que fazer com tanta força que chega a mim. O que quero agora é simples... é paz! Paz no meu coração, fedo... sem grandes emoções.

Conto com você, viu!




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