domingo, 11 de abril de 2010

espera.




'Tudo isso dói.
Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto:
tá certo que o sonho acabou, mas também não precisava virar pesadelo, não é?
É o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível.
Só viver, não é?
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar,
batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.
O meu tem sido olhar para dentro,
d e v a g a r ,
ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.'

Caio F.






É um processo meio complicado, né fedo? Mas a gente vai conseguir, se não pela força que temos, pelo bem que nos desejam.

Acredita que nesta noite sonhei que eu precisava te mandar um e-mail, pra pedir notícias tuas, porque eu estava com muita saudade e queria muito saber de você? Logo depois me lembrei que não ia adiantar te mandar e-mail, porque você não ia poder me responder... e senti uma tristeza tão profunda, fedo!

Acho que uma das piores coisas da vida é sentir tanta tristeza e não poder fazer nada a respeito disso, simplesmente porque não se tem o que fazer. É esperar o tempo passar e ver onde isso tudo vai parar... Isso sim deve ser o maior sentimento de impotência do universo. É de enlouquecer qualquer um.

Amo você, fedegoso!

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