sexta-feira, 6 de agosto de 2010

amar.




30.08.2008

'Amo sim... tão óbvio e tão incompreensível. É uma beleza do tipo: 'por que o céu é azul?'. Uma indagação tão óbvia e tão incompreensível, porque eu tenho certeza de que se não fosse azul, não seria o céu e ninguém suportaria conviver com ele. Mas aí ele muda de cor, quando você menos espera, de forma repentina e rápida, e você continua sem saber por que é dessa cor e por que continua tão belo.

Amar talvez seja assim...

Ama-se o cheiro, a voz, as besteiras ditas, o sorriso, a falta de jeito, a vontade de agradar, o carinho, a temperatura da pele, o toque, o beijo, o abraço, as dúvidas e certezas que tem, a maneira de olhar, de cozinhar, de comer, as vontades matadas e as não matadas, o jeito de cantar, o machismo que nem ele sabe que tem, o brilho nos olhos... ama-se assim, pelos detalhes que tornam tudo diferente e tudo muito mais belo do que antes.'






A gente sempre vai ser esse casal. A gente sempre vai se amar, não é, bonitinho? Não quero dizer aqui que é o único amor. Só quero dizer que é o amor mais puro que tenho. Não quero dizer que nunca mais vou amar nem me apaixonar por ninguém. Não posso fazer isso comigo mesma, tenho o direito de amar quantas vezes eu quiser, tenho o direito de me permitir isso. Afinal, quantas vezes já nos apaixonamos por outras pessoas, mesmo estando um do lado do outro?

O que eu quero dizer, fedozinho, é que o nosso amor é puro e único. Diferente de tudo. É gratuito. O meu é, não posso falar por você. É grande, acima de tudo. Amo você sem esperar nada em troca, amo você porque não sei sentir outra coisa. Sou capaz de suportar qualquer sofrimento e qualquer dor se você estiver feliz e em paz. É um sentimento tão grande que faz até faz doer e assusta.

O nosso amor é cúmplice. Não cobra, não exige, não engana. É aquilo ali e ponto. É transparente. É cuidado que não acaba mais, é querer fazer o outro feliz com pequenas coisas sem esperar nada em troca, é fazer graça só pra ver o outro sorrir. É abraçar pra matar a saudade, é abraçar pra se despedir pra guardar um pouco com a gente o que é do outro. É romance sem precisar gritar pro mundo que se ama, sem precisar ligar todos os dias, sem precisar de provas de amor. É acreditar no coração um do outro, é manter o coração escancarado só para o outro, pra que ele entenda que isso sim é amor de verdade, é pra valer, é pra ser feliz, é pra crescer, juntos, até quando Deus quiser e até quando a gente acreditar em nós.

É a paz que eu nunca mais vou sentir até te encontrar de novo.

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