quinta-feira, 5 de agosto de 2010

pensando com o botões...

Fedo, nunca mais escrevi no meu diário de verdade. A história nele tava ficando bem bonita... e você aparecia em diversas páginas de diferentes momentos da minha vida. Mas não tenho mais coragem de escrever, porque uma hora ou outra teria que desabafar sobre tua morte. E não quero registrar isso. Aqui é muito mais fácil, porque se você, de repente, aparecer, click!, pronto... tudo se apaga. Um diário dá mais trabalho... Seria necessário rasgar, amassar, queimar... só pra não lembrar nunca mais dessa dor lazarenta.

Como eu te amei, nego véio (e amo)... fico impressionada com isso, de verdade. Não sei de onde vem tanto amor e tanto bem-querer. Quantas vezes escrevi no meu diário dizendo que dessa vez era sério, muito sério, que você já era, não queria mais saber nadica de nada de tu e ponto final, página virada. Quantas vezes...

E no fim, veio a cartada final. Você foi e levou meu coração junto. Eu não sei se subo até aí só pra te dar uns tabefes ou se choro de emoção. Porque agora - eu querendo ou não - tamo junto, beibi. Pra sempre. Você se foi me amando... e eu sempre vou te amar. Romeu e Julieta é que foram felizes.

Te cuida, pança loka.
Um beijo com aquele amor.

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