terça-feira, 9 de novembro de 2010

é de você que estou falando...



'... e tão bem o fez que
me deixou para o resto da vida aceitando e querendo a proteção masculina.'

Clarice Lispector





Good good você, nego véio.

E creio eu que esta foi a tua última cartada em minha vida. De repente, você surgiu com o zap e plaf (ops, não é tapa, né! rs)... colou na minha testa pra que eu me lembrasse disso todas as vezes em que me olhasse no espelho.

Agora o eu que sou aceita e quer, porque tem a completa noção de como é divertida a vida a dois. Tem noção disso, namorado lazarento? Logo eu... logo eu...

Embora o meu maior amor tenha partido, embora eu muitas vezes chore de desespero por achar que não acredito mais em nada disso, apesar de toda dor, toda saudade, todo desespero, toda frustração que a vida me jogou na cara, eu sei que tudo isso é passageiro. Eu sei que vou amar, me apaixonar... eu sei que vou viver.

Eu sei que hoje sou completa. Sozinha e completa. Sei que sou a única com quem realmente posso contar, mas sei também como é bom ter amigos por perto. Sei que sou capaz de amar muito e sei que sou capaz de lidar com a perda de um grande amor, seja lá como for esta perda. E saber disso me encoraja muito, me faz crer que o mundo é pequeno demais perto do coração que adquiri. Não digo o melhor coração, nem o mais bonito... mas afirmo e repito pra quem quiser: o bichinho é corajoso por demais.

O que antes era burro, hoje é valente e me enche de orgulho.

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