quarta-feira, 3 de novembro de 2010

eternidade.



'E olhando aquele nuvenzal todo, comenta:

gente, não é que virei mesmo eterno?'


Caio F.




As pessoas te levaram muitas flores, fedo! Fiquei até emocionada em ver como havia flores para você. Percebe como você ainda é muito querido? E será para sempre.

O tempo passa, a vida continua, algumas esperanças e sonhos se perdem, outros diferentes surgem, as coisas mudam. Mas essa coisa que sinto quando me lembro de você não muda não. É uma mistura de sentimentos... de aflição com alívio, de medo com coragem, de descrença com fé. Entende?

Às vezes choro, nego véio. Pela falta que você me faz, por saudade até daquilo que não vivemos, por querer acreditar que as pessoas são boas e não conseguir. Por tentar encontrar um motivo - qualquer um que seja - que leve a alguém a tirar a vida de um outro alguém, só pra ver se acho um conforto, uma compreensão, um tudo bem. Mas não existe motivo que justifique tamanha barbaridade. Não existe. É um ato que acarreta tanta tristeza e tanta dor, é um horror.

A vida ensina, a falta ensina, a solidão ensina, o amor ensina, a dor ensina, até a saudade ensina. Aprendi a viver sozinha, aprendi a não esperar muito de ninguém, aprendi a chorar por dentro... e a sorrir também.

Paz para você, pançudo.

Um comentário:

Lourdes disse...

Realmente Mi..muita gente foi visitar o Fedo...levaram muitas flores eacenderam muitas velinhas..ahhh...até uma latinha de cerveja apareceu por lá...acho até que sei de quem era...isso só vem acrescentar o que já tinhamos certeza...ele sempre foi e será muito querido...