quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

5 de janeiro.

'A gente não precisa de certezas estáticas.
A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar.
De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura.
De duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias.
A gente precisa é saber criar espaço,
não importa o tamanho dos apertos.
A gente precisa é de um olhar fresco,
que não envelhece, apesar de tudo o que já viu.
É de um amor que não enruga,
apesar das memórias todas na pele da alma.
A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para,
finalmente, viver.
A gente precisa mesmo é aprender a ser feliz
a partir do único lugar onde a felicidade pode começar,
florir, esparramar seus ramos, compartilhar seus frutos.'

Ana Jácomo





Se acreditar muito, pode ser que dê certo. Como a gente deu. Foi a coisa mais linda e extraordinária que já vivi e senti. Um sentimento bom, forte, claro, bonito. Um querer bem sem medidas e, meu Deus, como é bom querer bem incondicionalmente.

Hoje faz 3 anos. Do que? De esperança, de lembranças, de reencontro, de choro, de dor, de decepção, de perdão, de gratidão, de amadurecimento, de amor. Há 3 anos, nossas mãos se reencontraram, nossas almas se tocaram e o que parecia impossível estava prestes a acontecer. 3 anos atrás foi o começo da história que teimava em nunca começar, foi a aceitação do sentimento, o aval do coração, a coragem de amar e ser amado.

De repente, um pequeno mal-estar de um dia aparentemente normal pode fazer muito mais sentido que qualquer outra coisa. Saudade, às vezes, também é doença.

Te amo ocê, pança loka... me faz falta.

Nenhum comentário: