'(...) Hoje estou melancólica e suspirosa,
choveu muito, a água invadiu este porão de lembranças,
bóiam na enxurrada a caminho do rio.
Deixo que naveguem, pois não as perderei.
O rio é dentro de mim.'
Adélia Prado
choveu muito, a água invadiu este porão de lembranças,
bóiam na enxurrada a caminho do rio.
Deixo que naveguem, pois não as perderei.
O rio é dentro de mim.'
Adélia Prado
O que é que há com o coração? Você sabe me explicar, fedo?! De repente, ele amarelou. Deu vontade de desistir de tudo e voltar aquela semana pós-12 de outubro.
Aí eu penso na sensação que se tinha quando a gente morava em Londrina. Eu penso no calor de lascar. Eu penso no frio de doer. Eu penso nas chuvas. Eu penso na UEL. Eu penso que tudo foi realmente muito bom, muito bom pra ser verdade. Mas foi verdade. Eu penso, penso, penso... e quase nem acredito que vivi mesmo tudo aquilo. Tão bonito, tão feliz, tão em paz... Você, eu e nossos amigos. Perfeito.
Então eu me lembro também da dor. Aquela uma que eu senti quando te perdi, e que sou capaz de sentir ainda hoje. Aquela uma que faz chorar, que dá falta de ar, que nos faz querer gritar, mas ao mesmo tempo, nos tira a força até pra isso. A dor inconsolável, a dor sozinha, a nossa dor, a minha dor. Só minha. Por mais que eu tente compartilhar pra diminuí-la, por mais que eu pense em explicar o que é isso, não dá. Não consigo. É minha... e por ser só minha, me traz junto uma espécie de solidão que não vai me deixar nunca.
Você é lindo, fedo. E vendo o vídeo de vocês em Curitiba, quase morro de tanta saudade guardada no peito e que teimei em esconder, pra poder viver. Não consegui ver mais que 5 minutos. Porque é muita saudade, coisa bonita. Mas é tão bom ter esse vídeo... pois por um momento tive a impressão de que eu já estava quase me esquecendo de como você era de fato. Das besteiras que falava, das caretas que fazia... além do mais, como é bom te ouvir de novo!
Queria paz, fedo. Descobri que ser apática ou ficar alheia a quase tudo o que acontece ao redor não é ter paz. E o que eu queria mesmo é encontrar a paz dentro de mim. E eu sei que só vou conseguir isso quando certas coisas se resolverem em mim.
Se puder me ajudar...
Aí eu penso na sensação que se tinha quando a gente morava em Londrina. Eu penso no calor de lascar. Eu penso no frio de doer. Eu penso nas chuvas. Eu penso na UEL. Eu penso que tudo foi realmente muito bom, muito bom pra ser verdade. Mas foi verdade. Eu penso, penso, penso... e quase nem acredito que vivi mesmo tudo aquilo. Tão bonito, tão feliz, tão em paz... Você, eu e nossos amigos. Perfeito.
Então eu me lembro também da dor. Aquela uma que eu senti quando te perdi, e que sou capaz de sentir ainda hoje. Aquela uma que faz chorar, que dá falta de ar, que nos faz querer gritar, mas ao mesmo tempo, nos tira a força até pra isso. A dor inconsolável, a dor sozinha, a nossa dor, a minha dor. Só minha. Por mais que eu tente compartilhar pra diminuí-la, por mais que eu pense em explicar o que é isso, não dá. Não consigo. É minha... e por ser só minha, me traz junto uma espécie de solidão que não vai me deixar nunca.
Você é lindo, fedo. E vendo o vídeo de vocês em Curitiba, quase morro de tanta saudade guardada no peito e que teimei em esconder, pra poder viver. Não consegui ver mais que 5 minutos. Porque é muita saudade, coisa bonita. Mas é tão bom ter esse vídeo... pois por um momento tive a impressão de que eu já estava quase me esquecendo de como você era de fato. Das besteiras que falava, das caretas que fazia... além do mais, como é bom te ouvir de novo!
Queria paz, fedo. Descobri que ser apática ou ficar alheia a quase tudo o que acontece ao redor não é ter paz. E o que eu queria mesmo é encontrar a paz dentro de mim. E eu sei que só vou conseguir isso quando certas coisas se resolverem em mim.
Se puder me ajudar...
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