segunda-feira, 25 de abril de 2011

das cicatrizes.

Histórias, lembranças, amores, dores. Tudo que nos compõem. Tudo. Tudo que reflete nos olhos, nos sorrisos, na voz, nos abraços.

Penso nele. Penso em como seria. Penso em como foi.

Há dias em que não quero pensar. Então deixo a frieza da vida tomar conta e eu finjo que isso tudo é normal. Tento me convencer de que a morte é parte inerente da vida. Uma obviedade inaceitável.

Tudo, às vezes, tomou uma claridade realista demais. Tudo o que tem um começo tem um fim. É fato. Então o fim já não é mais tão doloroso assim. Passa a ser algo que também faz parte da história, das lembranças, dos amores, das dores e das penas validas.

Como é que se vive quando se compreende a fugacidade de tudo? Aí é que se vive, eu diria.

"Humanos que somos. Amantes que somos.",
Cris Guerra

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